AUTORA


     Mais que "Cláudia Luiza", sou um ser humano que transitando pela linha da vida encontrou "nós" fáceis e difíceis de desatar. Como costureira de minha própria vida, sempre preferi criar os meus modelitos próprios. Neste processo de estilista de minhas próprias experiências de vida, criei e vivi situações soltas e emboladas. Ora a linha da vida corria solta, ora embolava travando o que deveria fluir. A linha nem sempre foi cor de rosa, muitas vezes, escura demais. Mas, para cada tecido que a gente escolhe, a cor da linha será sempre similar. Continuo tecendo a minha vida com linhas que correm sobre os tecidos e modelos que optei criar e experimentar. Quando a linha agarra e embola, dá vontade de desistir. Só vontade! Há sempre algo maior que esta vontade - uma linha de pensamento que me determina seguir em frente. Para seguir em frente, é necessário desatar os nossos nós e desembolar a vida enroscada que a gente mesmo cria. Quando a  gente não cria, há uma força maior dando aquele nó que a gente precisa aprender a desatar para se transformar num ser humano mais forte. E, à medida que fui me tornando mais forte, a minha linha foi ficando mais forte também. Hoje, dificilmente arrebenta. À medida que fui me tornando menos confusa, a minha linha foi se tornando menos embolada. Enfim, à medida que fui me tornado mais firme, flexível e resistente, o mesmo acontecia com a linha de minha vida.
      Percebo que por mais que eu desata meus nós, há sempre um nozinho novo pedindo para ser  desembolado. Ao invés de lamentar, aprendi a gostar de desata-los, pois descobri que eles me ensinam sempre algo que ainda não sei. E, adoro aprender a ser algo mais do que sou hoje, algo diferente do que fui ontem; enfim, viver uma diferença que faça a diferença. Neste processo constante de desatar os meus nós, fui desenvolvendo recursos e habilidades novas que fazem de mim o que sou. Sou o que fui ontem, o que sou hoje e o que serei amanhã. Sou uma linha que corre em todos os tempos. Sou o tecido que reveste a minha alma. Sou ponto com e sem nó. Sou, sobretudo, uma aprendiz dedicada a desatar os meus nós e a auxiliar o outro a desembolar a própria vida, dando pontos e nós quando for realmente preciso.
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